Muitos acusam uma ou outra igreja de serem uma seita, mas poucos compreendem as implicações técnicas e sociológicas em um grupo religioso ser uma seita. Então, o presente texto tem como objetivo primário ser um guia rápido e introdutório para a contextualização do que é uma seita de fato.
Primeiramente
O termo “seita” não é, em seu sentido técnico, um termo pejorativo, logo, todos os usos do termo no atual texto não podem ser lidos como forma pejorativa, independente do quão controversos os grupos religiosos citados possam ou não ser.
O que é uma seita?
Seita vem da palavra latina “secta”, divisão, secessão, e indica uma divisão dentro de um grupo religioso. Por exemplo, os Testemunhas de Jeová vieram de uma divisão dentro de uma igreja adventista, por isso, em relação aos adventistas, a Torre de Vigia é, tecnicamente, uma seita, se tomarmos o sentido estrito da palavra, da mesma forma que a Igreja Luterana é uma seita em relação à Igreja Católica, por surgirem de uma divisão causada por insubordinação à ortodoxia vigente.
Segundo Lorne Dawson, a tipologia igreja-seita, criada inicialmente pelos sociólogos Max Weber e Ernst Troeltisch fornece as bases para que possamos compreender a natureza das seitas e cultos e distingui-los de igrejas e religiões propriamente ditas. Como disserta Benton Johnson e John Coleman, a teoria da tipologia igreja-seita desenvolvida por Weber perpetua uma ideia de continuidade, com igrejas sendo mais conservadoras, enquanto seitas e cultos são mais radicais, como em protesto contra o status quo vigente. Parte da visão de Weber sobre a natureza das seitas e da criação de uma nova religião tem influência hegeliana a respeito da dialética, e também pode ser visto no pensamento marxista de superação da “fase” anterior na própria evolução da sociedade, onde o comunismo é a superação do capitalismo, que é a superação do feudalismo, e assim por diante. Porém, ainda no pensamento de Weber, a própria natureza de uma religião consolidada, ou Igreja, faz com que ela tende a formar alianças com as classes dominantes visando dominar todos os elementos da sociedade, enquanto a seita rejeita qualquer compromisso com a ordem secular (por ser formada majoritariamente por pessoas das classes inferiores) e possui a natureza de protesto contra a ordem já instituída.
Ainda no pensamento de Weber (em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”), segundo Richard Swedberg, em “The Max Weber dictionary”, a própria evolução do capitalismo norte-americano foi influenciada pelo protestantismo, em especial o calvinismo e o movimento batista, alterando a dinâmica capitalista para uma mais metódica em relação ao trabalho e ao lucro. Trabalhar duro e reinvestir o lucro se tornou parte do modo de vida dos protestantes ascéticos, e um componente importante do espírito capitalista, como Weber expressa, embora as nuances dessa influência sejam debatíveis. Dessa forma, podemos dizer que movimentos sectários não são, por natureza, ruins, como a forma pejorativa do uso da palavra “seita” nos dias atuais remete, mas sim se trata de uma alteração do status quo da religiosidade de um grupo.
Embora não seja necessariamente obrigatório, para a formação de uma nova seita, as seitas geralmente surgem por causa de acusações de heresia ou apostasia feitas pela religião de origem, como a divisão entre o judaísmo e o cristianismo. A não-aceitação dogmática, enquanto força motriz para o distanciamento entre uma vertente ortodoxa religiosa de sua vertente herética (como sentido de escolha por uma doutrina ou linha de raciocínio religioso) é muito mais importante para que um grupo seja caracterizado formalmente como uma seita ao invés de meramente um subgrupo.
Após sua formação, uma seita pode seguir três caminhos: dissolução, institucionalização ou desenvolvimento em uma denominação autônoma. Se a seita reduzir seu número de membros, eventualmente ela será dissolvida, enquanto, se ela aumentar seu número de membros, ela pode optar por se tornar uma denominação própria (ao criar para si elementos ortodoxos próprios e criar sua própria individualidade) ou se tornar um grupo institucionalmente antagônico ao da religião de origem (judeus messiânicos, amish, huteritas, etc), sem nunca se tornarem grupos religiosos autônomos.
A terminologia de “seita” para os protestantes
Os protestantes tendem a seguir uma terminologia de seita que só é replicável para o cristianismo, ignorando o fato de que todas as religiões e credos possuem suas seitas (por exemplo, o budismo surgiu de uma divisão de uma religião metafísica budista), tudo com o claro objetivo de validar a própria existência e negar o fato óbvio de que “seita” é sempre o grupo que está seccionado sem diferenciação grande o suficiente para ser considerada uma religião a parte. Essa alteração é um conjunto de ideias isoladas de pastores e sociólogos americanos, e não se encaixa na definição da tipologia igreja-seita, com a tese sendo considerada no mínimo questionável.
As características para uma seita (segundo a ICP e o Augusto Nicodemos), da perspectiva protestante, são, normalmente, as seguintes:
- Adicionam ou removem algo em relação à Bíblia: tradições, dogmas, orações especiais, crenças, filosofia, tudo isso são acréscimos às escrituras sagradas, doutrina dos homens, e não deve ser utilizada como base. A autoridade do grupo não se dá exclusivamente pela autoridade das escrituras, mas sim em decorrência de um conjunto de outros fatores, como tradição, cultura, casta, carreira, entre outros. Além disso, propagam ativamente esses ensinamentos, seja através de seus clérigos ou fiéis, seja através da mídia (com folhetos ou propaganda);
- Removem algo da pessoa de Jesus: Jesus deixa de ser o todo-poderoso e homem ao mesmo tempo, passando a ser o arcanjo Miguel, uma criatura sem existência física ou mesmo um médium que faz prodígios através dos mortos. Para alguns grupos, se faz necessário reduzir a importância de Cristo para que se dê importância à seita;
- Pregam a auto-salvação e a multiplicação de vias para a redenção: crer em Cristo não basta, você tem que agir ativamente para se salvar, senão, irá para o Inferno do mesmo jeito;
- Dividem a obediência entre a obediência a Deus e à organização: para uma estrutura sectária, da perspectiva protestante, o integrante da seita deve dividir sua obediência entre Deus e os líderes da seita. Não existe salvação fora do seu sistema religioso;
- Acreditam serem os mais fiéis de todos: eles tem uma tradição, um ensinamento secreto, um livro oculto ou qualquer coisa que os glorifiquem como “os mais fiéis de todos”.
Lembrando que que, na apologética protestante mais usual, quando a definição acima é utilizada, não é necessário que uma “seita” tenha todas as características mencionadas acima, basta uma ou duas e já é considerada uma “seita”.
Essa definição, ao contrário da anterior, não possui uma origem certa, embora acredita-se que surgiu com o crescimento do catolicismo romano e do catolicismo ortodoxo nos Estados Unidos (por volta dos anos 60 a 80), e do crescimento de movimentos católicos como o Death To The World. É uma definição não-dogmática e não-técnica, mas que ficou gravada no imaginário popular com as chamadas “seitas messiânicas” (que normalmente não são seitas, mas sim cultos, já que quase nenhum deles se opõe diretamente à qualquer ortodoxia), termo que se tornou popular nos Estados Unidos com casos icônicos como o de Charles Manson e Jim Jones.
O uso do termo “seita” de forma pejorativa e com os passos mencionados, no entanto, se alastrou como fogo em palha seca no meio reformado, principalmente por conta do sentimento de rejeição do reformado médio norte-americano a qualquer tipo de culto ou crença que contradiga sua própria percepção de mundo.
No entanto, como você, ávido leitor, já deve ter percebido, a estrutura de “seita” mencionada pelos protestantes serve para absolutamente qualquer coisa que não sejam protestantes, inclusive aquelas que nunca foram consideradas seitas, mas sim religiões estruturadas.
O próprio cristianismo (que realmente surgiu como uma seita judaica, mas se consolidou como religião logo no primeiro século), segundo esses termos, é uma seita, pois todas as vertentes cristãs adicionam ou removem livros, costumes e dogmas em relação ao Tanakh (todas adicionam o Novo Testamento, removem pelo menos a maior parte da lei mossaica e adicionam elementos da filosofia patrística, como a explicação teológica da trindade), pregam que “fora do cristianismo não há salvação” e muitos grupos chegam ao cúmulo de removerem algo da pessoa de Cristo (unigenitude, virgindade, humanidade, divindade ou até autoridade). Então todo mundo é seita? Ou tem uma organização secreta de juízes que decide se um grupo é ou não é uma seita? Com um pouco de ginástica mental, você consegue acusar literalmente qualquer grupo religioso de ser uma seita, baseado apenas nesses preceitos, é desonesto e com o claro objetivo de levar outros ao erro ao usar essa terminologia de forma leviana.
Além disso, alguns desses tópicos são extremamente problemáticos, principalmente o primeiro, o penúltimo e o último ponto. Vamos começar pela questão da tradição, que é o ponto mais problemático.
O judaísmo clássico é um conjunto de grupos religiosos fortemente correlacionados e que possuem grande parte de suas crenças e costumes transmitidos através da oralidade e de textos complementares, como o Talmud, por exemplo. Essas tradições, textos e autoridades adjacentes são o que dá forma a uma religião e apresenta a forma correta de interpretação de um determinado texto ou doutrina. Algumas características da religião, por vezes, podem nem sequer estar explicitados nos textos sagrados, como é o caso da forma dos ritos, que está normalmente em outros documentos, como é o caso do Ritual Romano, ou podem requerer uma análise muito mais aprofundada e dogmática, como é o caso da trindade, que é defendida de forma mais clara e distinta de politeísmo modalístico e subordinacionismo por textos posteriores e em concílio.
O ponto de Jesus não faz sentido na definição de “seita”, já que existem seitas de grupos religiosos que não envolvem a pessoa de Cristo ou mesmo qualquer grupo religioso da família de religiões conhecida como “religiões abraâmicas”. Esse é o caso das origens do budismo, seita em relação à escolas de metafísica hindus.
Os dois pontos seguintes abrangem especificamente a religião cristã, o que demonstra a parcialidade do texto, porém nenhum destes faz sentido segundo as próprias escrituras, não sendo o suficiente para imputar em um grupo religioso o rótulo de seita. Não pregar a auto-salvação não faz sentido nas religiões cristãs, pois a Bíblia inteira fala sobre fazer o bem ativamente, dar esmolas, ajudar o próximo e sobre a fé sem obras ser uma fé morta. Não se trata de pregar outras vias para a salvação além de Cristo, mas sim de que a inação prova uma fé morta ou vazia. Dividir a obediência entre Deus e a Igreja também não faz sentido por, primeiramente, se tratar de um espantalho, já que imputa que ambos são mutuamente excludentes, enquanto todas as Igrejas se auto-denominam ou representantes de Deus na terra ou ferramentas de Deus para a salvação dos homens, e, em segundo lugar, pela Bíblia ordenar obediência ao corpo eclesiástico ao qual você pertence.
O último ponto, sobre os membros de uma seita crerem ser mais fiéis que todos os outros, é o que menos faz sentido, vendo a fundo, porque não faz sentido você seguir uma igreja se você acha que outras igrejas são mais corretas que a sua ou que alguma outra igreja que não a sua louva a Deus de uma forma melhor ou mais fiel que a sua.
Portanto, tal definição não é academicamente ou religiosamente precisa, se tratando muito mais de uma definição pejorativa do que, de fato, uma definição técnica ou precisa do que é uma seita.
Como identificar uma seita?
Ao contrário do que a maioria dos blogs traz, para ser uma seita, um grupo religioso não precisa ser exclusivista, nem negar trindade, nem ir além da Bíblia, nem nada do tipo. Ao invés disso, a definição técnica de uma seita está muito mais ligada à sua relação com a ortodoxia que a acusa de ser herética.
- Oposição: se opõem a um grupo religioso ortodoxo como uma alternativa heterodoxa;
- Alteração dogmática: removem, adicionam ou alteram aspecto fundamental na ortodoxia religiosa;
- Ressignificação ortodoxa: pregam que a salvação pode ser obtida por seus dogmas heterodoxos, em detrimento dos dogmas ortodoxos da religião de origem;
- Ressignificação histórica: embora não seja uma constante, o grupo sectário tende a ressignificar historicamente eventos para se adequarem a uma narrativa;
- Herético: considerado herético para o grupo ortodoxo da religião de origem, e incompatível com as crenças originais;
- Proximidade histórica ou dogmática: não possuem distanciamento temporal ou dogmático grande o bastante para constituir religião independente;
Assim, é possível analisar de forma mais objetiva o significado técnico de seita, e sua aplicação em um ou outro contexto, religioso ou não.
Analisando ponto a ponto
Para realizar uma análise mais aprofundada, se faz necessário discutir cada um dos pontos visualizados no item acima individualmente. Então, analisando a definição sociológica tradicional de “seita”, é possível traçar características essenciais de uma seita e a distinguir de apenas grupos com os quais se tem algum tipo de antipatia.
Oposição
Grupos sectários tendem a se opor à ortodoxia religiosa do qual surgiram. Essa característica pode ser visualizada em praticamente todos os grupos sectários, como com os budistas em oposição às escolas hindus de origem, ou os cristãos em oposição ao judaísmo farisaico, ou os muçulmanos em oposição à ortodoxia católica. Essa oposição pode vir de várias formas, desde uma mera diferenciação teológica abstrata até o exclusivismo religioso absoluto (o famoso “minha igreja salva, a sua não”, podendo ou não ser seguido por um “e você não pode entrar nela”).
Porém, contudo, um grupo sectário não necessariamente é um grupo exclusivista, assim como nem todo grupo exclusivista é sectário. O budismo surgiu como uma corrente metafísica sectária em relação à algumas escolas metafísicas hindus, mas desde o início ele não era um grupo exclusivista, enquanto a Igreja Católica Apostólica Romana é exclusivista, mas não é sectária (a menos que você esteja falando do antigo judaísmo farisaico, do qual a Igreja Católica está separada há dois mil anos, ou considere as Igrejas Católicas Ortodoxas como sendo as igrejas das quais a Igreja Católica se dividiu, mas elas mesma também são exclusivistas). Oposição à ortodoxia não significa exclusivismo religioso, e sim oposição à ortodoxia de origem.
Em suma, caso um grupo seja uma seita, tem que ser uma seita em relação à alguma ortodoxia.
Alteração dogmática
Ao se oporem à ortodoxia vigente, o grupo sectário define novos dogmas e crenças, formando as bases de sua nova ortodoxia, e, consequentemente, as crenças de sua nova religião. Enquanto a dogmática não estiver solidificada, o grupo persistirá sendo considerado um grupo sectário em relação ao grupo principal, porém ter a dogmática formalizada não a torna, necessariamente, uma religião autônoma
Em suma, a dogmática de uma seita é distinta da ortodoxia de origem.
Ressignificação ortodoxa
Em toda seita, uma característica praticamente universal é a ressignificação da ortodoxia, alterando dogmas, tradições e crenças e mudando drasticamente o pensamento vigente entre os membros. Isso é uma das principais características de uma seita em processo de transição para se tornar uma religião autônoma na dinâmica seita-igreja descrita por Weber. Isso tem muita relação com o fato de que uma seita é, por natureza, herética, ou seja, toma para si opções pouco ortodoxas de crenças e se desvia da ortodoxia vigente.
Herético
A palavra “heresia” vem do grego “αἵρεσις” e significa “escolha” ou “opção”, significando, basicamente, uma doutrina ou linha de pensamento contrária a um credo ortodoxo. Segundo as palavras de Georges Duby na conferência de encerramento do congresso de historiadores sobre “Heresias e Sociedades” em 1968 (extraído da obra de José D'Assunção Barros), todo movimento é herético por decisão das autoridades ortodoxas, e, antes de tudo, é herético em relação a outros.
Proximidade histórica ou dogmática
Para quem uma crença seja considerada uma seita, ela precisa ter proximidade dogmática com o grupo religioso de origem. Sem isso, não existe como dizer que um grupo religioso é uma seita, já que deve ser uma seita em relação a um grupo religioso ortodoxo.
Um exemplo claro para isso é a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecidos como mórmons. Embora suas crenças sejam similares às crenças cristãs convencionais, elas são completamente distintas do que é pregado pela ortodoxia cristã, não endossando tópicos essenciais como a Trindade, e, portanto, não podem ser considerados hoje uma seita de um grupo cristão, principalmente por não serem considerados cristãos. Porém mesmo entre esses grupos ainda pode haver discordância entre serem uma seita ou uma religião já consolidada.
Mas e as seitas que viram notícias?
Não são seitas, mas sim cultos.
O que é um culto?
A definição de “culto” é muito mais ampla do que a de “seita”, podendo significar quase qualquer tipo de conjunto de crenças metafísicas não-estruturadas ou recém-iniciadas, como grupos esotéricos de adoração à deuses da floresta, grupos de comunicação esotérica com alienígenas metafísicos da 5ª dimensão ou até mesmo um grupo de hippies que crê que um determinado cantor desconhecido é o Messias, que o mundo vai ser destruído com uma guerra nuclear causada por um conflito étnico e que apenas os servos desse Messias serão poupados da destruição e poderão reinar sobre este novo mundo que surgirá das cinzas. Por que eu citei esses três casos? Porque são casos reais, sendo dois deles narrados na minissérie “como se tornar líder de uma seita?” da Netflix.
Na tipologia igreja-seita, criada originalmente por Max Weber, mas desenvolvida por outros autores, o subconjunto “culto” pode se referir a quaisquer grupos religiosos que realizam práticas não-convencionais em relação aos demais, ou possuem crenças metafísicas distintas. Eles podem possuir liderança carismática, devoção fervorosa, senso de exclusividade, sincretismo religioso, crenças messiânicas ou apocalípticas ou tudo isso junto (e mais algumas coisas).
Claro que existem algumas definições mais exatas, como cultos messiânicos (com a veneração de um líder máximo que possui conexão direta ou indireta com alguma divindade), cultos apocalípticos (que creem em um fim do mundo iminente) ou pagãos (como wiccas e outros cultos de renascimento de culturas pagãs), porém todos eles preservam as características de não possuírem conexão com outro grupo religioso de origem ou de a ligação ser fraca ou não-relevante para a natureza do culto.
Isso também não pode ser considerado um termo pejorativo, apenas uma denominação técnica para grupos heterodoxos que surgem de forma não-dogmática e que podem ou não se tornarem uma religião consolidada.
Conclusão
Embora o uso da palavra “seita” seja usualmente utilizado de forma pejorativa, o sentido técnico do termo não permite esse tipo de terminologia, tendo muito mais relação com as relações culturais entre grupos religiosos do que, de fato, o uso pejorativo normalmente aceito, com seitas sendo algo intrinsecamente negativas, autoritárias ou exclusivistas. É válido lembrar também que, segundo a tipologia igreja-seita, a maioria dos grupos religiosos atuais surgiu como seita de outro grupo religioso ortodoxo, independente de qual seja.
Opa mano. Você foi suspenso do Twitter? Gostava muito de acompanhar 🫠. Se tiver criado outra, poderia me falar?
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